SUPREMO ENLEVO
É preciso cantar o último canto
Buscar a última nota da canção
Onde se percebe que é lá que o amor se esconde
E onde encontro seus lábios arfantes, sedentos pelos meus
É preciso buscar a última sinfonia
Escondida num canto indecifrável
Onde as sereias lamentam não alcançar sua beleza
E onde o caos se encontra com a ordem
É preciso encontrar o último som
Mareado pelo sopro austral
Onde o mar beija a areia
E acaricia seu véu branco num ritmo compassado
É preciso achar a última harmonia
Escrita num dialeto antigo e misterioso
Onde todo o discurso é inteligível
E onde tudo se resume em uma frase: Amo você.
André L. L. de Alcântara
9 de dezembro de 2012, 12h30.
3 comentários:
Obrigada, mio amore, lindo como os outros.
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