Penso, logo, exito. Na verdade é um blog para mim mesmo. É mais um exercício de pensamento, uma maneira de organizar minha mente, e guardar, de uma maneira criativa, os meus escritos e outros textos relevantes que encontro por aí. Se você chegou até aqui, então aproveite e leia o resto. Aprecie e comente!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
O uso de imagens na Bíblia
Muitos cristãos utilizam desenhos e pinturas de personagens bíblicos, inclusive de Jesus. Alguns têm chegado a fazer esculturas representando cenas bíblicas. Isso não é proibido pelo segundo mandamento?
No segundo mandamento da lei de Deus, lemos o seguinte: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto” (Êx 20:4, 5). Um dos princípios mais importantes para entender a Bíblia é jamais ler apenas o trecho de uma frase, deixando de lado seu contexto. Somente quando lemos o texto completo, podemos entender seu sentido.
O segundo mandamento – Vejamos como esse princípio é importante. Se usarmos partes isoladas do segundo mandamento, poderemos chegar a conclusões absurdas. O texto diz, por exemplo: “Não farás para ti imagem de escultura.” Logo, se eu fizesse uma imagem ou desenho (para ser adorado ou não) e o desse para outra pessoa, não haveria pecado nenhum.
Além disso, o texto declara: “Nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” Fora de contexto, isso significaria que não posso ter flores ou frutas artificiais ornamentando a casa, nem pinguim de geladeira, maquetes de construções, réplicas do corpo humano para estudantes de medicina. Eu também não poderia dar um boneco ou boneca a uma criança, nem dar-lhe papel e lápis para que ela faça um desenho. Ninguém defenderia tal extremo, mas é isso que a frase afirma, se a lermos de maneira isolada.
Como, então, entender o segundo mandamento? O objetivo de um texto geralmente fica mais claro no seu fim, na sua conclusão. Observe: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto.” Em outras palavras: Não faça representações ou figuras de qualquer pessoa ou coisa com o objetivo de adorá-las. Esse é o sentido do segundo mandamento.
Como podemos ter certeza de que o segundo mandamento realmente tem esse significado, e que ele não proíbe qualquer tipo de arte visual? Tudo que precisamos fazer é ver o que outros textos bíblicos têm a dizer sobre o assunto.
Artes visuais na Bíblia – No Antigo Testamento, o uso da arte na religião não era proibido. A habilidade artística era considerada um dom de Deus (Êx 31:2-5). Alguns dos móveis do tabernáculo foram decorados com representações de flores e frutas (Êx 25:31-36; 1Rs 6:29), o véu que cobria o tabernáculo e o véu que havia dentro dele tinham figuras de querubins (Êx 26:1, 31) e havia dois querubins de ouro e cima da arca da aliança (Êx 25:17-20). Deus mandou construir uma serpente de escultura, para que fossem curadas todas as pessoas que olhassem para ela (Nm 21:8, 9).
No templo de Salomão, a arca foi colocada entre dois querubins de tamanho grande, confeccionados por ordem de Salomão (1Rs 6:23), a pia grande estava apoiada em 12 touros de metal (1Rs 7:25), e os móveis tinham figuras de leões, touros e querubins (v. 29). Objetos artísticos em forma de romãs e lírios foram usados para decorar o próprio edifício (v. 15-22). O trono real possuía arte decorativa em forma de leões (1Rs 10:19).
Mesmo no local de adoração a Deus havia “imagens de escultura” e representações visuais ou “semelhança” de coisas que “há em cima nos céus” e “na terra”. Além disso, no templo de Salomão e em seu palácio havia diversas imagens. Mas, claramente, nenhuma dessas representações artísticas tinha o objetivo de ser venerada ou adorada. Portanto, o problema não é o uso dessas artes visuais, mas o mau uso delas. Mesmo objetos confeccionados por ordem de Deus podem ser usados de maneira distorcida. Prova disso é que a serpente de bronze tornou-se, posteriormente, objeto de adoração e, por isso, foi destruída pelo rei Ezequias (2Rs 18:4).
Artes visuais no cristianismo – Imagens decorativas retratando temas religiosos (por exemplo, peixes, pombos, profetas, etc.) são encontradas no início do cristianismo, em catacumbas e locais de reunião. Mas essas imagens tinham o mesmo objetivo que aquelas mencionadas na Bíblia.
Apenas no século 7º, a veneração de imagens se tornou amplamente difundida entre os cristãos. Os católicos argumentam que não adoram as imagens religiosas, mas apenas as “veneram” e as usam para se aproximar dos santos por elas representados. Entretanto, não podemos concordar nem mesmo com esse uso, porque a Bíblia ensina que é apenas por meio de Cristo que nos aproximamos de Deus (Jo 14:6; Rm 8:34; 1Tm 2:5) e que os justos mortos estão inconscientes na sepultura até a ressurreição (Sl 115:17; Ec 9:5, 10; Mt 16:27; 1Co 15:51-55; 1Ts 4:13-18).
Aplicações atuais – A Bíblia, portanto, não condena o bom uso de figuras e imagens religiosas. Apesar disso, são necessários bom senso e precaução ao usar artes visuais na igreja. O uso exagerado desse recurso poderia dar a impressão de que o consideramos essencial na adoração a Deus. Alguns cristãos, que não estudaram o assunto mais profundamente, poderiam interpretar como idolatria o uso de determinados objetos na igreja.
Outro aspecto a ser considerado é a representação de Deus. Cremos que ilustrações de personagens bíblicos (incluindo Jesus e os seres angelicais), já contemplados por seres humanos, são aceitáveis quando não destinadas à veneração e quando não desvirtuam o caráter do respectivo personagem. Mas Deus, o Pai, “que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver” (1Tm 6:16), jamais deveria ser reproduzido pela imaginação humana. Mesmo cenas bíblicas deveriam ser representadas de maneira respeitosa e fiel à descrição bíblica.
Com base no ensino bíblico sobre imagens, que consideramos acima, a escritora cristã Ellen G. White faz aplicações corretas à nossa época: “Alguns condenam figuras, alegando que são proibidas pelo segundo mandamento, e que todas as coisas desse gênero deveriam ser destruídas. [...] O segundo mandamento proíbe o culto das imagens. Deus mesmo, porém, utilizou figuras e símbolos para apresentar a Seus profetas as lições que deveriam ser dadas ao povo, para que, dessa forma, pudessem se entendidas melhor que de qualquer outra maneira. Isso apela para nossa compreensão, por meio do sentido visual” (Historical Sketches of the Foreign Missions of the Seventh-day Adventists, p. 212).
(Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira; colabora na seção “Perguntas” do blog www.criacionismo.com.br)
Fontes:
Alberto R. Timm, “Idolatria”; Ángel Manuel Rodríguez, “Art or Idol?”; George W. Reid, “Statuary and the Second Commandment”; Gleason Archer, Enciclopédia de Temas Bíblicos: Respostas às principais dúvidas, dificuldades e “contradições” da Bíblia (São Paulo: Vida, 2001), p. 103.
Futuro Interrompido
FUTURO INTERROMPIDO
CRISTOVAM BUARQUE
Não deveria haver surpresa no fato de o debate eleitoral estar sendo pautado pelo tema do aborto, da sexualidade e da crença no cristianismo.
Dois fatos levam a população a se preocupar com isso: de um lado, décadas de queda nos valores morais da sociedade — resultando em corrupção, desarticulação da família, generalização da droga, gravidez precoce, abandono de mulheres pelos maridos, prevalência da riqueza como objetivo central e valorização absoluta do consumo — fizeram com que ela, desarvorada pela falta de valores, buscasse abrigo na religiosidade.
De outro lado, nos últimos oito anos a apatia ideológica fez com que os partidos ficassem parecidos, o debate sem ideias novas e os candidatos pouco diferentes entre si.
Debatem-se velhos temas: como crescer, e não qual crescimento; privatizar ou estatizar, e não dar caráter de interesse público a toda atividade econômica, estatal ou privada; como construir mais escolas técnicas, e não como fazer uma revolução na Educação; quem vai distribuir mais Bolsa Família, e não quem a tornará desnecessária.
Nesta crise de valores e neste vazio de ideias, o aborto se torna tema central, embora nada tenha a ver com o cargo de presidente da República. Além disso, este tema fica limitado à defesa da vida do indefeso embrião, sem tocar no assunto do direito à vida daqueles que já nasceram, mas que são abandonados pela sociedade e pelos governos que ela elege.
Para serem levados a sério, os que defendem o direito à vida do embrião deveriam defender também o direito à vida daquele abortado logo depois do nascimento, por falta de uma incubadora que sirva de ponte entre a barriga da mãe e o mundo real onde vai respirar. Mas o Brasil abandona muitos de seus recém-nascidos em hospitais sem UTI infantil, forçando o médico a escolher quais terão a chance da vida e quais serão abandonados à morte, provocando um aborto pós-parto. Um recém-nascido é ainda mais indefeso do que um embrião na barriga da mãe, mas não vemos os que se opõem à descriminalização do aborto criminalizando também os responsáveis pelo aborto decorrente do abandono nas maternidades públicas.
O debate eleitoral mostrou forte movimento contra o aborto provocado por mães antes do parto, mas não há movimento contra os responsáveis pelo fato de que todos os dias mães amorosas perdem seus filhos por falta de atendimento médico no pós-parto.
Também ocorre um aborto quando uma criança morre por desnutrição ou falta de remédios. Vinte e cinco anos depois da restauração da democracia, depois da retomada do crescimento econômico, da estabilidade monetária e da afirmação do Brasil no cenário mundial, depois de 16 anos de governos social-democratas, milhares de crianças morrem no Brasil por falta de comida e de remédios, com suas vidas interrompidas, abortadas.
Seus aborteiros não são mães, nem médicos, são os governos e todos nós, seus eleitores e contempladores passivos, que nos omitimos diante do direito à vida, enquanto comemoramos PIB, Copa do Mundo, Olimpíadas, trem-bala, pontes, estradas, hidrelétricas...
É também um aborto não oferecer escola de qualidade para toda criança.
Bicho só precisa de comida e ar, nasce uma só vez, quando sai da barriga da mãe ou do ovo onde é gestado.
Gente nasce duas vezes: quando sai da barriga e quando entra na escola.
Não entrar na escola é ter o futuro interrompido, abortado. No Brasil, crianças são abortadas a cada minuto, ao abandonarem a escola antes do tempo, como se estivessem sendo expulsas do útero materno antes dos nove meses de gravidez. Mas não há movimento contra esse aborto.
O Brasil é um país que debate as posições dos candidatos sobre o aborto pré-parto, que nem depende do presidente, e se esquece de debater o cuidado das crianças no pósparto, abortando-as por falta de cuidados, remédios, comida, escola. E abortando tantas crianças, diante do silêncio de todos, inclusive de líderes laicos e religiosos, vamos interrompendo o futuro do Brasil.
CRISTOVAM BUARQUE é professor da UnB e senador (PDT-DF).
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Dicas para gerenciar o tempo
Na internet há tantas dicas de especialistas sobre como administrar o tempo que se você fosse ler todas elas provavelmente ficaria sem tempo para fazer mais nada. Há sugestões para todos os perfis. Algumas dão a impressão de que a pessoa vai precisar de mais tempo para organizar o tempo do que para fazer as coisas realmente importantes. Para facilitar a vida — e economizar tempo — fizemos uma seleção de alguns tópicos que são comuns a muitas dicas de como administrar o tempo.
Planeje - este é um ponto essencial. Afinal quem não está disposto a planejar, não deve estar também muito interessado em administrar o tempo. Só quando se analisa tudo o que deve ser feito e quanto tempo cada tarefa deve levar é que se pode, efetivamente, gerenciar o tempo. Aqui é importante listar atividades pessoais e profissionais e definir quanto tempo por dia se tem para o trabalho e para a vida pessoal.
Priorize – Você pode ter uma lista enorme de tarefas e pode saber que levará dias, semanas ou mesmo meses para fazer tudo. Mas se você não colocar prioridade para cada uma, a sensação de que as coisas não estão andando vai continuar a ser um tormento.
Use uma agenda – pode ser em papel, no computador, ou até no celular. O importante é mantê-la atualizada. Liste todas as tarefas, escreva seu planejamento e tente segui-lo. À medida que você concluir cada atividade risque aquele item. Este é o momento para você apreciar o avanço obtido e para avaliar se o seu planejamento foi bem feito (e adequá-lo, quando for o caso).
Saiba dizer não – vivemos em uma época em que tudo parece ser urgente. Antes de aceitar um novo compromisso, consulte sua agenda e veja o quão importante ele é diante das demais coisas que você precisa fazer. Caso não seja possível alocá-lo dentro da sua programação, diga que não pode fazer aquilo até quando tiver tempo na agenda. A regra de ouro aqui é evitar espremer todas as demais coisas para incluir uma nova. Esta é a receita certa para você perder o controle do seu dia a dia.
Lembre-se do tempo de deslocamento (e seja realista) – se suas atividades incluem muitos deslocamentos pela cidade é fundamental alocar um tempo para o próprio deslocamento. Em grandes cidades isso é ainda mais crítico.
Comece pelo mais importante – a cada dia, comece as tarefas pelo que for mais importante. Mesmo que surjam imprevistos e você só consiga fazer aquilo, você terá a sensação de que o dia avançou.
Seja objetivo – se começou uma atividade, termine. Se a atividade demora muito tempo, procure planejá-la em mais de um dia, é mais produtivo porque evita a monotonomia de uma longa tarefa e permite realizar outras atividades menores.
Comunique-se – o sucesso da administração do tempo depende também de como você se comunica com as pessoas com as quais tem que se relacionar para concluir cada atividade. Pode ser o chefe, o subordinado, o colega ou um familiar. Se todos estiverem cientes das suas disponibilidades de tempo serão mais compreensivos e a colaboração tende a funcionar melhor. Importante lembrar que este tipo de colaboração deve ser mútua. Ou seja, procure saber quais são as disponibilidades das outras pessoas também.
A imagem deste post é do Wikimedia Commons, por Anomie.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Digitalização de livros aumenta no mundo
DIGITALIZAÇÃO DE LIVROS AUMENTA NO MUNDO
No Brasil, as bibliotecas na Internet contribuem para a democratização da informação
Nahima Maciel
Publicação: 24/05/2010 08:12
José Mindlin: pouco antes de morrer, o bibliófilo doou parte do seu acervo para a USP
O livro ainda não acabou, prateleiras de bibliotecas e livrarias continuam abarrotadas e nem o anúncio do sedutor iPad fez caírem os índices da lista dos mais vendidos do New York Times. Mas há, sim, uma batalha travada silenciosamente na galáxia do livro impresso. Enquanto se discute por aí se e-books vão substituir o papel, uma indústria paralela se prepara para digitalizar a maior quantidade de livros possível e coloca em pauta a mais importante das discussões sobre a ligação entre tecnologia e acesso à informação. Disponibilizar o conhecimento na web é democratizar a informação, mas como fazê-lo? E nesse campo de batalha há pelo menos dois fronts bem definidos. De um lado está a lógica comercial, que aceita o risco de burlar os direitos autorais. Do outro, as instituições apegadas à ética da preservação do objeto e seu autor.
Nos Estados Unidos, a Google passou por cima das leis de direitos autorais e digitalizou 12 milhões de livros. O que não está em domínio público fica indisponível na web, mas permanece integralmente armazenado nos discos rígidos da empresa para futura comercialização. Em Paris, a Biblioteca Nacional da França (BNF) criou o Gallica, sistema que armazena, online, mais de um milhão de livros e documentos. O Brasil ainda engatinha nessa trilha.
O projeto mais expressivo começou a ser realizado na Universidade de São Paulo (USP) no ano passado. A instituição disponibilizou na web 1.200 volumes da coleção de 40 mil títulos doada por José Mindlin em 2006. A biblioteca digital intitulada Brasiliana pode ser consultada por qualquer pessoa com acesso à internet e é um braço de projeto mais amplo que envolve a construção de um prédio para receber o acervo de Mindlin.
O projeto de digitalização conta com financiamento de R$ 1,8 milhão do Ministério da Cultura e da Fapesp. Quase nada se comparado aos 14 milhões de euros anualmente destinados ao projeto da francesa Gallica. Na França, toda compra de equipamentos audiovisuais implica o pagamento de imposto reservado para a digitalização do acervo da BNF.
Para montar a Brasiliana, a USP conta com um scanner robótico único na América Latina. Dotado de braço mecânico, o equipamento tem capacidade para digitalizar 2.400 páginas por hora. "Mas não estamos conseguindo atingir essa meta porque temos livros raros, delicados. Tenho conseguido colocar três livros novos por dia", conta Pedro Puntoni, diretor da Brasiliana. A intenção é colocar online todo o acervo livre de direitos autorais, aqueles livros que já estão em domínio público.
Políticas sólidas
Também em São Paulo, a Mario de Andrade, maior biblioteca pública do país, amarga a falta de políticas sólidas para o livro na era digital. Entre 2000 e 2006, a instituição conseguiu disponibilizar apenas 200 obras raras e quatro mil do acervo de 3,3 milhões de itens. "É pouco. Mas temos projetos para digitalizar livros raros sobre o Brasil, são projetos que mandamos para a Fapesp", conta a bibliotecária Joana Moreno de Andrade, responsável pela seção de obras raras.
No Rio de Janeiro a situação traz um alento. Desde 2006, a Biblioteca Nacional (BN) tem laboratório próprio e equipe de oito pessoas para digitalização do acervo. O financiamento vem de instituições estrangeiras como a Unesco, a Mellon Foundation e a brasileira Finep. "A digitalização tem dois objetivos: acesso e preservação", diz Angela Bitencourt, coordenadora da Biblioteca Digital da BN. "Visamos democratizar o acesso à coleção, que representa a memória documental do país. É uma digitalização feita com mais cuidado, a captura tem que ser feita em qualidade alta para que esse arquivo digital possa ser cópia fiel do original." No site, o usuário tem acesso a 30 mil itens, entre eles cinco mil áudios e oito mil imagens.
Brasília no começo
A Biblioteca Central da Universidade de Brasília (BCE/UnB), a maior da cidade, não tem projetos de digitalização do acervo físico de 500 mil livros. "Digitalizamos apenas as dissertações ainda em formato impresso e a produção dos pesquisadores. Nosso acervo de livros não está digitalizado nem vai estar tão cedo por causa do volume e do custo, que é muito alto", avisa Sely Costa, diretora da instituição.
A Biblioteca do Senado Federal é a única da cidade engajada em um programa de digitalização. É possível consultar em rede 180 das quatro mil obras raras da instituição. São mapas e relatos dos séculos 18 e 17, documentos históricos como a Nova orbis, que narra a expedição de Joannes de Laet à América e foi publicado em 1633. "Nossa capacidade varia de acordo com a qualidade dos documentos. Obras raras têm que ter manuseio cuidadoso, mas fazemos de seis mil a sete mil páginas por mês e o projeto começou em agosto de 2009", conta o bibliotecário André Luiz Lopes. Já na Biblioteca Nacional Leonel Brizola, nem mesmo o acesso ao acervo físico está liberado para os usuários.
Curiosidades online
Biblioteca Digital do Senado
Documentos e relatos sobre a expedição Cruls, cartas trocadas entre Dom Pedro I e Dom João VI na época do Brasil Império.
Biblioteca Brasiliana USP
É a única biblioteca pública no Brasil cujo acervo possui cinco livros de Francisca Júlia, poeta paulistana do início do século 20 importante para a história da literatura na cidade. A Brasiliana também colocou online toda a poesia de Vinicius de Morais, depois de um acordo com a família do compositor, que liberou os direitos autorais.
Biblioteca Digital da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
A coleção de mais de duas mil fotografias da imperatriz Maria Thereza Chirstina está disponível no site. Cada imagem vem acompanhada de fichas detalhadas sobre a foto.
Acesse a Biblioteca Digital do Senado Federal clicando aqui.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
O VIOLÃO E A SERENDIPIDADE
O VIOLÃO E A SERENDIPIDADE
Aprecio muito a serendipidade, e hoje especialmente consegui um grande achado. Eu estava pesquisando os preços de violão Yamaha, lendo e aprendendo suas características. Ao pesquisar um termo desconhecido, encontrei não apenas o conceito procurado, mas um blog muito legal sobre violão. Possui muitas dicas sobre o violão, escolha na hora da compra, teoria musical, técnicas diversas, histório desse instrumento etc. Enfim, vou ler e reler esse blog muitas vezes, e, claro, acompanhar suas atualizações com muita ansiedade.
Quem quiser conferir, clique aqui.
Valeuska!
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
CRISTO - NOVO TOM
Novo Tom
CRISTO
Lineu Soares e Valdecir Lima
Cristo, o Lírio do Vale, Rosa de Sarom,
Cristo, o meigo e bom Pastor; Amigo e bom Irmão
O Pai da eternidade, Cristo, o grande General,
O Pai de amor eterno, Cristo, o vencedor do mal.
Com amor e com poder, Cristo dá o seu perdão
Ele é vida, basta crer, é verdade e salvação
Esse nome é eficaz, nome igual jamais foi visto!
Esse nome traz a paz, Cristo!
Oh, Cristo, a Estrela da manhã, Luz que me refaz.
Cristo, a Água e o Pão, o Principe da paz;
Deus forte, Conselheiro, Cristo, Autor da nossa fé,
A pedra de esquina, Cristo, é vida a quem quiser!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
POESIA MATEMÁTICA
Poesia Matemática
Millôr Fernandes
Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.
Extraído de "Tempo e Contratempo", Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, pág. sem número, publicado com o pseudônimo de Vão Gogo.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Hitler e Darwin
Traudl Junge, secretária de Hitler durante a 2ª Guerra, relata no livro Até o Fim (Ediouro) suas impressões a respeito do Führer enquanto conviveu com ele e seus colaboradores na “Toca do Lobo”, como era chamado o quartel-general nazista. Toda a informação que podia obter da guerra era cuidadosamente fornecida pelo próprio Hitler e seus imediatos, que faziam questão de transmitir a maior tranquilidade e segurança. Tendo vivido nesse período cercada de conforto e amenidades, Traudl conta que, ao fim da guerra, enfrentou imensa dificuldade para acreditar que Hitler, uma pessoa extremamente cortês e paternal, pudesse ter cometido tamanhas atrocidades. Passou anos do pós-guerra procurando entender como é que havia sido “tão ingênua e alienada durante o período em que esteve tão próxima do centro das decisões”, segundo o texto da contracapa do livro.
Foi com muita dificuldade que chegou à conclusão de que havia sido mesmo contaminada pelo incrível poder de sedução do grande líder. Aliás, essa foi uma de suas motivações para escrever o livro a partir de seus diários. Ela queria alertar para o fato de que o poder sedutor de líderes fanáticos jamais pode ser subestimado.
Uma de minhas filhas leu todo o livro e recitou alguns trechos em voz alta para mim. Achei o livro muito interessante. O que mais me impressionou foi este trecho, que descreve um dos momentos corriqueiros passados por Traudl com Hitler (e Eva Braun) na “Toca do Lobo”, quando o ditador confessa sua filosofia de vida e seu relacionamento para com a religião:
“[Hitler] não tinha qualquer ligação religiosa; achava que as religiões cristãs eram mecanismos hipócritas e ardilosos para apanhar incautos. Sua religião eram as leis da natureza. Conseguia subordinar seu violento dogma mais facilmente a elas do que aos ensinamentos cristãos de amor ao próximo e ao inimigo. ‘A ciência ainda não chegou a uma conclusão sobre a raiz que determina a espécie humana. Somos provavelmente o estagio mais desenvolvido de algum mamífero, que se desenvolveu do réptil a mamífero, talvez do macaco ao homem. Somos um membro da criação e filhos da natureza, e para nós valem as mesmas leis que para todos os seres vivos. Na natureza a lei da guerra vale desde o começo. Todo aquele que não consegue viver, e que é fraco, é exterminado. Só o ser humano e, principalmente, a Igreja têm por objetivo manter vivos artificialmente o fraco, o que não tem condições de viver e aquele que não tem valor” (p. 104).
Fica claro aqui que o conceito de luta das espécies e da sobrevivência do mais apto foi aquilo que lhe permitia matar sem problemas de consciência (aliás, existe consciência sob a ótica darwinista?). É o mesmo pensamento evolucionista que também leva à ação aqueles que estão por aí, não tão famosos quanto Hitler, mas, como ele, desejando ser mais fortes, subjugar ou destruir os mais fracos e levar vantagem em tudo, sem qualquer pudor ou dor de consciência. Eles estão no meio político, no transito, na vida do crime, na economia e até nas empresas. Não existe esperança para um mundo que, no fundo, está sendo dominado por esse tipo de ideia. Mais cedo ou mais tarde, se nada diferente acontecer, ele se autodestruirá!
No conceito evolucionista a ética é vencer. Roubar pode, desde que você não seja pego. Quem rouba sem ser descoberto é vitorioso. Mas se você é descoberto, foi bobo e perdeu. É a sobrevivência do mais apto, nem que seja para roubar. E matar? É lógico que isso também não é errado. Aliás, dentro do conceito evolucionista, não existem absolutos, nem certo nem errado. Existe, sim, o forte e o fraco. Quem pode mais, chora menos. Juízo, julgamento superior, como ensina a Bíblia, não existe. Então, vão prestar contas para quem? Tire a Deus da vida e tudo vira certo, desde que seja “para o meu lado”. E como o evolucionista não crê em Deus... É tudo puro incensário ao egoísmo! Vamos esperar para ver quem estava certo...
Em um curso de que participei, uma professora evolucionista chegou ao cúmulo de afirmar que o incesto só seria errado nas sociedades que assim o convencionaram, como, por exemplo, a nossa (ufa!). Mas, dentro do conceito evolucionista (amplamente aceito em nossa sociedade), a pedofilia não seria uma atitude errada, desde que seja algo bom para você, e se você não for descoberto. Como explicar para um evolucionista o erro da pedofilia? Morte, acompanhada de violência sexual (necrofilia), também pode (lembra-se do Maníaco do Parque?). É simplesmente a lei do mais forte. É assim que funciona a natureza. Era assim a mente de Hitler.
Se um rapaz evolucionista se casa com uma linda garota, mas depois se depara com uma “espécime” mais apta, ou seja, que lhe chame mais a atenção, tchau... Esse mesmo pensamento de Hitler é o que está por trás das invasões das propriedades alheias, que vemos em nosso país. Nesse caso, claro que as invasões são realizadas a despeito das leis do país, mas... (é o evolucionismo mostrando as garras).
Preciso reconhecer que Hitler e Darwin não estavam completamente errados. Existe mesmo hoje uma tremenda competição na natureza, com a sobrevivência do mais apto. Só faltou para eles a análise da hipótese de que, como diz a Bíblia, as coisas não foram sempre assim, e, segundo eu também creio, não o serão. (Se você não acredita, vamos ter que esperar para ver.) Eles não analisaram a possibilidade de que, segundo a Bíblia, Deus tenha criado um universo perfeito, e que o seu perfeito amor estaria baseado na liberdade de escolha (livre arbítrio). Eles também não sabiam que onde existe livre-arbítrio, existe a possibilidade de se divergir e de trair. De acordo com a Bíblia, Deus nunca criou autômatos, mas seres livres, pensantes.
Lá está escrito que um desses seres livres resolveu se rebelar. Deus é bom, mas não é leniente. Sendo então expulso do Centro de Comando do Universo, Lúcifer veio à Terra recém-criada e, extremamente sedutor, como seu filho Hitler e todo fanático totalitário, transmitiu sua rebelião aos primeiros seres humanos, que a aceitaram de bom grado, afastando-se do Criador.
Como aquilo que aconteceu entre Traudl e Hitler, nem imaginavam o que estava por trás daquela fala tão mansa. E quando se afastaram de Deus e se apegaram ao rebelde, desligaram-se da fonte da vida. De acordo com a Bíblia, todo o mundo natural sofre por causa disso. As pessoas morrem, as coisas envelhecem, apodrecem, se estragam, as flores murcham, etc. É por isso que existem “Hitlers” e guerras até hoje.
Deus poderia ter destruído todos os rebeldes, inclusive o chefe deles, e acabar com todas as consequências ruins e tristes que a gente vê por aí. Mas aqueles que não haviam participado da rebelião, então, teriam no relacionamento o medo como um árbitro. Seria a violência como forma de pressão para a manutenção do “amor” (tem muita gente tentando manter um relacionamento nessa [paupérrima] base).
Mas Deus sabe que a violência sempre gera rebelião. Ainda que, por falta de condições, não se realize, está lá, dormente, pronta a explodir ao menor descuido. E Deus não queria um amor obrigado. Imagino que deve ter havido desequilíbrio ou perda de energia tal que ocasionou a desorganização e a morte. Para acabar com tudo isso, Ele, o Criador, resolveu assumir essa perda – morrendo! E quem, mesmo ainda hoje, acredita nisso, e utiliza seu livre-arbítrio para escolher se conectar a Ele através da mente, pode receber de volta essa energia. De acordo com o que se sabe, isso ocorre não apenas no nível emocional e espiritual, mas físico também.
Um dia eu também não acreditava. Minha vida era tão ruim que não podia piorar. E eu resolvi experimentar. Uma das bases do método científico não é justamente a experimentação? Então, por que não experimentar orar, ler a Bíblia? Quero desafiar você a justificar sua mente científica, e fazer uma experiência. Não precisa contar para ninguém. Se não acontecer nada, o que você perdeu? Mas se tudo isso for verdade... Sem experimentar, nunca se vai saber o gosto! Hitler não quis.
(Marcos Bomfim é pastor, terapeuta familiar, apresentador do programa “Novo Tempo em Família” da Rede Novo Tempo de Rádio e colunista do site www.outraleitura.com.br)
Bioritmo e o sétimo dia
A ciência está ampliando o conhecimento sobre biorritmos. Sabe-se que para várias funções orgânicas existe o que cientistas chamam de “Ritmo do Sétimo Dia”. Algo ocorre em nosso corpo em certas circunstâncias no sétimo dia do evento, seja uma cirurgia, transplante ou liberação de hormônios.
Dr. Halberg do Laboratório de Cronobiologia da Universidade de Minesota, nos Estados Unidos, é um líder na pesquisa de biorritmo naquele país. Em colaboração com outros cientistas de várias nações ele documentou o Ritmo do Sétimo-Dia no ser humano (Halberg F., and E. Halberg. Conceptualization and Validation of a Circaseptenary Clinospectral System. Abstracts, Second International Conference on Immunopharmacology, Sheraton Park, Washington, D.C., July 5-10, 1982, 340-341).
Monitoraram os batimentos cardíacos de um homem durantes vários meses enquanto ele permanecia em um ambiente totalmente isolado com todas as condições controladas e nada do mundo exterior poderia interferir com seus ritmos internos corporais. Quando os dados foram analisados, seu coração mostrou claramente um Ritmo do Sétimo Dia (McCluskey, E.S. Light-Dark Cycle Entrainment of Circadian Rhythms in Man. The Biologist 65:17-23, 1983).
Usando-se poderosos métodos de computadores, um grupo de cientistas analisou cuidadosamente modelos de produção de hormônios esteróides coletados da urina de um homem saudável durante um período de 15 anos. Os resultados das análises hormonais mostraram que a excreção desses hormônios também ocorria num Ritmo do Sétimo Dia (Halberg, F., M. Engeli, C. Hamburger, et al. Spectral Resolution of Low-Frequency, Small-Amplitude Rhythms in Excreted 17-Ketosteroids; Probably Androgen-inducced Circaseptan Desynchronization. Acta Endocrinológica. Suppl. 103:5-53, 1965).
Outro grupo de pesquisadores estudou mais do que 70 homens jovens que tiveram um ou mais dentes molares extraídos. Cada dia após a cirurgia, suas faces e maxilares foram medidos cuidadosamente. É de se supor que o edema (inchação) na face diminuiria nos próximos dias após a cirurgia para a extração dos dentes. Mas isso não ocorreu. Verificou-se a presença de um Ritmo do Sétimo Dia quanto à inchação local (Pollman, L. and G. Hildebrandt. Long-Term Control of Swelling After Maxillo-Facial Surgery: A Study of Circaseptan Reactive Periodicity. Inter. J. Chronobiology, 8:105-114, 1982).
Observou-se também que em várias cirurgias de transplante de rim ocorre este ritmo de sete dias, já que se verificou que a rejeição ocorria após sete dias da operação (De Vecchi, A., F.Halberg, R.B. Sothern, et al. Circaseptan Rhythmic Aspects of Rejection in Treated Patients with Kidney Transplants. Inter. J. Chronobiology, 5:432, 1978).
Esse tipo de biorritmo é chamado de “circaseptano”, também encontrado em macacos, cachorros, ratos e outros organismos. Isso parece revelar que o Ritmo do Sétimo Dia é um mecanismo normal existente na fisiologia de organismos vivos.
Alguns cronobiologistas crêem que esse tipo de biorritmo – o do sétimo dia – pode revelar que os organismos precisam de uma certa pausa como um estímulo para seguirem vivendo.
Durante a Revolução Francesa (1789-1799), cientistas seculares tentaram revolucionar a semana de sete dias, instituindo uma semana de dez dias. Foi um caos. O matemático e senador La Place teve um papel importante em restaurar o modelo anterior dos sete dias na semana. Simplesmente não funcionou!
Na Bíblia, em Gênesis capítulo 2, versículos 1 a 3, está escrito: “Assim os céus, a
terra e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.”
E Moisés, pioneiro em medicina preventiva e melhoras sociais, escreveu: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (Êxodo 20:8-11). Aliás, este é o quarto mandamento da Lei de Deus. O único que descreve quem é o Deus dos outros nove mandamentos.
Que paralelo fantástico entre as Escrituras Sagradas e a moderna ciência! Sabemos hoje que um dos componentes para redução do estresse é o descanso semanal, a ênfase na importância da dimensão espiritual do ser humano e as práticas naturais de saúde. Jesus foi totalmente científico quando disse: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Marcos 2:27). Ele falava desse biorritmo há 2 mil anos, e do amor de Deus em preparar um dia de descanso, de reflexão, de serviço espiritual especial e de culto ao Criador dos céus e da Terra.
(Bernell Baldwin, Ph.D., professor de neuro-fisiologia e fisiologia aplicada no Wildwood Lifestyle Center and Hospital, pesquisador e articulista do The Journal of Health and Healing. www.wildwoodlsc.org)
Extraído de: http://www.sabado.org/biorritmo-e-o-setimo-dia/
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Meu amor
Meu amor
André L. L. de Alcântara
Genuíno Amor,
Liberdade que cativa.
Em meu peito
Nuances de delírio;
Delírio que nunca passa, qual
Ardor de lava viva.
Razão do coração,
Anelo de mais viver ou
Nascer novamente.
Infindo enlevo;
Exultação de alma ardente.
Lábios que me encantam ou
Labirintos onde me perco;
You forever! (Você para sempre!)
03 de junho de 2002